domingo, 22 de maio de 2011

O CREDO DOS OTIMISTAS - Christian D. Larson

Eu prometo a mim mesmo
Ser tão forte que nada poderá atrapalhar minha paz de espírito.
Falar apenas de saúde, felicidade, e prosperidade para cada pessoa que eu encontrar.
Fazer todos os meus amigos sentirem que há algo de valor dentro deles.
Ver o lado positivo de tudo e fazer meu otimismo se tornar real.
Pensar apenas sobre o melhor, trabalhar apenas para o melhor e esperar apenas o melhor.
Ser tão entusiasmado com o sucesso dos outros quanto eu sou para o meu próprio sucesso.
Esquecer os enganos do passado e me concentrar apenas nas maiores realizações do futuro.
Vestir uma expressão de alegria todo o tempo e sorrir para toda criatura viva que eu encontrar.
Direcionar todo meu tempo para me melhorar de maneira a não sobrar tempo para criticar os outros.
Ser grande demais para preocupar-se, nobre demais para ter raiva, forte demais para ter medo, e feliz demais para permitir a presença de problemas.
Pensar o melhor de mim mesmo, e anunciar isso ao mundo, não em palavras ruidosas, mas sim em grandes ações.
Viver na fé de que o mundo inteiro está do meu lado, à medida em que sou sincero e verdadeiro quanto àquilo que há de melhor em mim.

Assim seja!

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Tomara.... (Caio Fernando Abreu?)

Tomara que a gente não desista de ser quem é por nada nem ninguém deste mundo. Que a gente reconheça o poder do outro sem esquecer do nosso. Que as mentiras alheias não confundam as nossas verdades, mesmo que as mentiras e as verdades sejam impermanentes. Que friagem nenhuma seja capaz de encabular o nosso calor mais bonito. Que, mesmo quando estivermos doendo, não percamos de vista nem de sonho a ideia da alegria. Tomara que apesar dos apesares todos, a gente continue tendo valentia suficiente para não abrir mão de se sentir feliz...

terça-feira, 26 de abril de 2011

Convenções - Luís Fernando Veríssimo

     A classe média é uma terra estranha.

    A Mirtes não se aguentou e contou para a Lurdes:
    - Viram teu marido entrando num motel.
    A Lurdes abriu a boca e arregalou os olhos. Ficou assim, uma estátua do espanto, durante um minuto, um minuto e meio. Depois pediu detalhes. Quando? Onde? Com quem?
    - Ontem. No Discretissimu's.
    - Com quem? Com quem?
    - Isso eu não sei.
    - Mas como? Era alta? Magra? Loira? Puxava de uma perna?
    - Não sei, Lu.
    - O Carlos Alberto me paga. Ah, me paga.
    Quando o Carlos Alberto chegou em casa, a Lurdes anunciou que iria deixá-lo. E contou por quê.
    - Mas que história é essa, Lurdes? Você sabe quem era mulher que estava comigo no motel. Era você.
    - Pois é. Maldita hora em que eu aceitei ir. Discretissimu's! Toda a cidade ficou sabendo. Ainda bem que não me identificaram.
    - Pois então?
    - Pois então que eu tenho que deixar você. Não vê? É o que todas as minhas amigas esperam que eu faça. Não sou mulher de ser enganada pelo marido e não reagir.
    - Mas você não foi enganada. Quem estava comigo era você!
    - Mas elas não sabem disso!
    - Eu não acredito Lurdes. Você vai desmanchar nosso casamento por isso? Por uma convenção?
    - Vou.
    Mais tarde, quando a Lurdes estava saindo de casa, com as malas, o Carlos Alberto a interceptou. Estava sombrio.
    - Acabo de receber um telefonema - disse. - Era o Dico.
    - O que ele queria?
    - Fez mil rodeios, mas acabou me contando. Disse que, como meu amigo, tinha que contar.
    - O quê?
    - Você foi vista saindo do Motel Discretissimu's ontem, com um homem.
    - O homem era você.
    - Eu sei, mas eu não fui identificado.
    - Você não disse que era você?
    - O quê? Para que os meus melhores amigos pensem que eu vou a motel com a minha própria mulher?
    - E então?
    - Desculpe, Lurdes, mas...
    - O quê?
    - Vou ter que te dar um tiro.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Trecho de Guerra sem testemunhas, de Osman Lins


Achava belo, a essa época, ouvir um poeta dizer que escrevia pela mesma razão por que uma árvore dá frutos. Só bem mais tarde viera a descobrir ser um embuste aquela afetação: que o homem, por força, distinguia-se das árvores, e tinha de saber a razão de seus frutos, cabendo-lhe escolher os que haveria de dar, além de investigar a quem se destinavam, nem sempre oferecendo-os maduros, e sim podres, e até envenenados.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Alguma tristeza... - Marla de Queiroz

Este silêncio é assustador. Não porque talvez ele não seja necessário, mas porque mesmo sendo necessário, ele machuca. E ando muito ferida pra suportar um pouco mais de dor. Então eu queria que alguém me dissesse que vai ficar tudo bem, sabe? Porque esta incerteza toda tem me desnorteado demais. E uma ansiedade aguda toma conta de mim minuto a minuto. E ainda há a saudade. E mesmo que as previsões sejam positivas, tudo ainda me parece tão longínquo! E estou com pressa, e sede e fomes demais. Percebe como minhas palavras estão respirando com dificuldade? Então eu te peço pra não me deixar tão sozinha assim nesta fase. Mesmo que haja sol e as ondas vão e venham incansavelmente me lembrando do movimento da vida, a sua voz me faz tanta falta quanto uma brisa. Não que tenha me faltado companhia, mas em algum momento o abraço termina porque as pessoas têm as suas vidas. E ainda, o barulho das cidades têm me incomodado tanto quanto este silêncio denso. Então eu fico sem saber pra onde ir. E fico tão sonolenta e encolhida no meu canto até que alguém venha me abraçar novamente. E às vezes esse socorro demora tanto por causa da minha necessidade sempre tão urgente de tudo. De paz. Por não querer sufocar ninguém, fico aqui, sufocada.
Só estou te dizendo estas coisas porque acho estranho você não ter a menor curiosidade em saber como tenho me sentido. Depois de tudo. Porque não existe um segundo sequer em que
eu não pense e queira saber e deseje que você esteja bem. Só isso.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Vai menina... - Autoria desconhecida

Vai menina, fecha os olhos. Solta os cabelos. Joga a vida. Como quem não tem o que perder. Como quem não aposta. Como quem brinca somente.
Vai, esquece do mundo. Molha os pés na poça. Mergulha no que te dá vontade. Que a vida não espera por você. Abraça o que te faz sorrir. Sonha que é de graça.
Não espere. Promessas, vão e vem. Planos, se desfazem. Regras, você as dita. Palavras, o vento leva. Distância, só existe pra quem quer. Sonhos, se realizam, ou não.
Os olhos se fecham um dia, pra sempre. E o que importa você sabe, menina. É o quão isso te faz sorrir.

E só.

quinta-feira, 31 de março de 2011

Preâmbulos - Luis Fernando Veríssimo

Quando alguém começa a frase com "Eu não sou racista, mas...", você pode estar certo de que o que segue será uma declaração racista que desmentirá espetacularmente o seu preâmbulo. Ninguém é mais racista do que quem começa dizendo que não é.
"Eu não sou moralista, mas..." geralmente precede uma posição moralista de embaraçar um Savonarola, "Eu não tenho nada contra, mas..." Segue um catálogo de coisas contra.
O hábito do preâmbulo imediatamente contrariado tem o seu lado bom. Significa que quem o usa pelo menos reconhece que vai destoar do que seria um pensamento normal, universal, esclarecido e correto. Que precisa se precaver e fornecer uma espécie de salvo-conduto para a sua opinião extrema. Às vezes o salvo-conduto vem no fim, como um adendo.
- Acho que, comunista, tem que matar.
Silêncio. Troca de olhares.
- Não que eu seja um reacionário...
Suspiros de alívio. Tudo esclarecido. O cara não é um reacionário. Ainda bem.
A verdade é que devemos ter muito cuidado com os preâmbulos. De preferência, fugir deles. Por exemplo:
- Posso te fazer uma pergunta?
Este é mortal. No meio de uma conversa, no meio de outras perguntas, vem um pedido de permissão para fazer uma pergunta. Que obviamente será mais séria, mais difícil e potencialmente mais indiscreta ou agressiva do que as perguntas para as quais nenhuma permissão é necessária. Evite-a.
- Posso te fazer uma pergunta?
- Não!
- Mas..
- Não pode!
Mas o pior preâmbulo, o que já deflagrou mais desentendimentos e discórdia e acabou com mais amizades, casamentos e carreiras do que qualquer outro, o que deveria ser banido de todos os vocabulários para que a Humanidade vivesse em paz, é:
- Posso ser franco?
Não deixe! Exija falsidade, hipocrisia, mentiras ou silêncio. Tudo menos franqueza.
Melhor ainda: corra.

sexta-feira, 25 de março de 2011

Diário de uma gordinha

Esse e-mail eu recebi do meu muso amadinho Thi, de Belém!


Chorei de rir... Vale a pena perder um tempinho e desfrutar do bom humor com que uma gordinha detalha a sua "saga" na dieta...rs Eu assino embaixo, como boa gordinha que sou, é assim pra pior!hauahuahuaha




Meu Querido Diário: Hoje começo a fazer dieta.  Preciso perder 8 kg. O médico me aconselhou a fazer um diário, onde devo colocar minha alimentação e falar sobre o meu estado de espírito. Sinto-me de volta à adolescência, mas estou muito empolgada com tudo. Por mais que dieta seja dolorosa, quando conseguir entrar naquele vestidinho preto maravilhoso, vai ser tudo de bom.




Primeiro dia de dieta:
Uma fatia de queijo branco.
Um copo de diet shake.
Meu humor está maravilhoso.
Me sinto mais leve.

Segundo dia de dieta:
Uma saladinha básica.
Uma fatia de queijo branco.
Algumas torradas e um copo de iogurte.
Ainda me sinto maravilhosa.
A cabeça dói um pouquinho, mas nada que uma aspirina não resolva.

Terceiro dia de dieta:
Acordei no meio da madrugada com um barulho esquisito.
Achei que fosse ladrão.
Mas, depois de um tempo percebi que era o meu próprio estômago.
Roncando de dar medo.
Tomei um litro de chá.
Fiquei mijando o resto da noite.
Anotação: Nunca mais tomo chá à noite.

Quarto dia de dieta:
Estou começando a odiar salada.
Me sinto uma vaca mascando capim.
Estou meio irritada.
Mas acho que é o tempo.
Minha cabeça parece um tambor.
Janaína (aquela estagiaria novinha) comeu uma torta alemã hoje no almoço.
Mas eu resisti.
Comi só duas fatias de queijo branco.
Anotação: Odeio Janaína

Quinto dia de dieta:
Juro por Deus que se vir mais um pedaço de queijo branco na minha frente, eu vomito!
No almoço, a salada parecia rir da minha cara.
Gritei com o boy hoje!
E com a Janaína.
Preciso me acalmar e voltar a me concentrar.
Comprei uma revista com a Gisele na capa.
Minha meta.
Não posso perder o foco.

Sexto dia de dieta:
Estou um caco.
Não dormi nada essa noite.
E o pouco que consegui, sonhei com um pudim de leite.
Acho que mataria hoje por um brigadeiro…

Sétimo dia de dieta:
Fui ao médico.
Emagreci 250 gramas.
Tá de sacanagem!
A semana toda comendo mato.
Só faltando mugir e perdi 250 gramas !
Ele explicou que isso é normal.
Mulher demora mais para emagrecer, ainda mais na minha idade.
O FDP me chamou de gorda e velha!
Anotação: Procurar outro médico.

Oitavo dia de dieta:
Fui acordada hoje por um frango assado.
Juro!
Ele estava na beirada da cama, dançando dança do ventre.
Anotação: O pessoal do escritório ficou me olhando esquisito hoje, Janaína diz que é porque estou parecendo o Jack do ‘Iluminado’.




Nono dia de dieta:
Não fui trabalhar hoje.
O frango assado voltou a me acordar, dançando a kara karamba kara karaô desta vez. Passei o dia no sofá vendo tv.
Acho que existe um complô.
Todos os canais passavam receita culinária.
Ensinaram a fazer Torta de morangos, salpicão e sanduíche de rocambole.
Anotação: Comprar outro controle remoto; num acesso de fúria, joguei o meu pela janela.

Décimo dia de dieta:
Eu odeio Gisele Bundchen!
Com photoshop até a Dercy Gonçalves ficava gostosa.



Décimo-primeiro dia de dieta:
Chutei o cachorro da vizinha.
Gritei com o porteiro.
O boy não entra mais na minha sala e as secretárias encostam na parede quando eu passo.

Décimo-segundo dia de dieta:
Sopa.
Anotação: Nunca mais jogo pôquer com o frango assado.
Ele rouba.

Décimo-terceiro dia de dieta:
A balança não se moveu.
Ela não se moveu!
Não perdi um mísero grama!
Comecei a gargalhar freneticamente.
Assustado, o médico sugeriu um psicólogo.
Acho que chegou a falar em psiquiatra.
Será que é porque eu o ameacei com um bisturi?
Anotação: Não volto mais ao médico, o frango acha que ele é um charlatão.

Décimo-quarto dia de dieta:
O frango me apresentou uns amigos. A picanha é super gente boa, e a torta, embora meio enfezada, é um doce.

Décimo-quinto dia de dieta:
Matei a Gisele Bundchen!
Cortei ela em pedacinhos e todas as fotos de modelos magérrimas que tinha em casa.
Anotação: O frango e seus amigos estão chateados comigo.
Comi um pedaço do Sr. Pão.
Mas foi em legítima defesa.
Ele me ameaçou com um pedaço de salame.

Décimo sexto dia:
Não estou mais de dieta.
Aborrecida com o frango, comi ele junto com o pão.
E arrematei com a torta.
Ela realmente era um doce...


Frase de Reflexão: ‘Certas dietas são simples: Basta cortar o açúcar, as frituras, as massas, as bebidas alcoólicas, os pães e os pulsos.’

quarta-feira, 2 de março de 2011

Livra-me dos normais - Augusto Cury

Normais levantam, reclamam, vestem, irritam-se, xingam e 
cumprimentam sempre da mesma forma.
Dão as mesmas respostas para os mesmos problemas.
Tem o mesmo humor no serviço e em casa.
Petrificam sorrisos no rosto, dão presentes sempre nas mesmas datas.
Enfim, tem uma vida estafante e previsível. Fonte para vazios e enfados.
Normais não surpreendem, não encantam.
Deus, livra-me dos normais.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Sitting, waiting, wishing....

Sentada, esperando, desejando...

Na falta de imaginação, na vontade de escrever alguma coisa, na ânsia de tentar entender o que anda acontecendo comigo... Até tradução de música ajuda!rs Sim, sim... Pra quem curte uma música mais tranquilinha vale a pena ouvir Jack Johnson, e não só Sitting, waiting, wishing... Todas as músicas dele são maravilhosas! Mas sinceramente não estou aqui pra falar de música...

Sentada, esperando, desejando...

Pois é, estou nessas... De repente aos 24 anos comecei a sentir um certo incômodo por estar sozinha. Não que arrumar um namorado nessa altura do campeonato fosse resolver os meus problemas, até porque eu não tenho problema algum pra ser resolvido e não estou à caça de nenhum também!

Mas de repente me vejo sentada, esperando e desejando um novo amor... Amor?! Não, não... Não necessariamente! Pode ser uma nova paixão, aventura, amizade... Estou desejando uma novidade na minha vida! Um bom novo motivo pra me sentir mais feliz e viva...

Fim de 2010 e começo de 2011 já houveram algumas mudanças... Conhecer novos lugares.. Conhecer a verdadeira face de pessoas depois de anos... Reafirmar boas amizades... Dar mais valor a minha família... Rever meus valores e o caminho que vinha trilhando até aqui... Pronto! Agora quero novidade! Não quero mais olhar pra trás... Quem quis continuar na minha vida, continuou... Quem quis ficar pra trás, já era! Abriu espaço para novas pessoas... Eu não estou substituindo ninguém, apenas a vida continua, não?! E eu decidi que esse ano a minha vida vai ser ÓTIMA!



E no fim... Não vou ficar sentada, esperando e desejando não... Vou é correr atrás! ;)

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Mais uma de Matha Medeiros... =)

Pode invadir ou chegar com delicadeza, mas não tão devagar que me faça dormir. Não grite comigo, tenho o péssimo hábito de revidar. Acordo pela manhã com ótimo humor, mas... Permita que eu escove os dentes primeiro. Toque muito em mim, principalmente nos cabelos e minta sobre minha nocauteante beleza. Tenho vida própria, me faça sentir saudades, conte algumas coisas que me façam rir, mas não conte piadas e nem seja preconceituoso, não perca tempo cultivando este tipo de herança de seus pais. Viaje antes de me conhecer, sofra antes de mim para reconhecer-me um porto, um albergue da juventude. Eu saio em conta, você não gastará muito comigo. Acredite nas verdades que digo e também nas mentiras, elas serão raras e sempre por uma boa causa. Respeite meu choro, me deixe sozinha, só volte quando eu chamar e, não me obedeça sempre que eu também gosto de ser contrariada (então fique comigo quando eu chorar, combinado?). Seja mais forte que eu e menos altruísta! Não se vista tão bem... Gosto de camisa para fora da calça, gosto de braços, gosto de pernas e muito de pescoço. Reverenciarei tudo em você que estiver a meu gosto: boca, cabelos, os pelos do peito e um joelho esfolado, você tem que se esfolar às vezes, mesmo na sua idade. Leia, escolha seus próprios livros, releia-os. Odeie a vida doméstica e os agitos noturnos. Seja um pouco caseiro e um pouco da vida, não de boate que isto é coisa de gente triste. Não seja escravo da televisão, nem xiita contra. Nem escravo meu, nem filho meu, nem meu pai. Escolha um papel para você que ainda não tenha sido preenchido e o invente muitas vezes. Me enlouqueça uma vez por mês, mas me faça uma louca boa, uma louca que ache graça em tudo que rime com louca: loba, boba, rouca, boca... Goste de música e de sexo. Goste de um esporte não muito banal. Não invente de querer muitos filhos, me carregar para a missa, apresentar sua família... Isso a gente vê depois... Se calhar... Deixa eu dirigir o seu carro, que você adora. Quero ver você nervoso, inquieto, olhe para outras mulheres, tenha amigos e digam muitas bobagens juntos. Não me conte seus segredos... Me faça massagem nas costas. Não fume, beba, chore, eleja algumas contravenções. Me rapte! Se nada disso funcionar... Experimente me amar!